Essa é a pergunta que não quer calar e é levantada após eu ler "A Menor Culpa", trama assinada por Lucas Oliveira e encerrada há poucos dias. Com uma proposta inicialmente despretensiosa e leve, apesar do tema espinhoso embutido no enredo.
A trama girava em torno do misterioso Vital (Juliano Cazarré), que chega a uma cidadezinha do interior da Bahia corrido de Salvador por ter se envolvido em uma confusão. Assim que chega a cidade, ele logo se apaixona por Mira (Maria Paula), uma professora indisciplinada e que vive repetindo seu bordão ao longo dos 7 capítulos que compõem a trama: "É que eu sou poliglota". Tudo entre eles acontece na velocidade da luz, da atração sexual ao amor incondicional é menos que um pulo, talvez meio passo. Os perfis de ambos os personagens são interessantes por suas imperfeições, mas chatos e injustificáveis. Pelo menos para mim.
No microcosmo criado por Lucas Oliveira tudo é anacrônico, do perfil dos personagens, passando pelo humor utilizado até a sua ambientação: Ano de 2008. Tudo, segundo seu criador, é proposital, com intenção apenas de divertir o público. E para isso ele aposta em diversos perfis clichês, desnecessários e sem profundidade. E em muitos bordões. Haja bordão! A exceção, talvez, seja Derlane, a única personagem, que mesmo sendo estereotipada, é a única que consegue fugir de tal destino.
Se você for ler A Menor Culpa não busque complexidade, humor refinado e moderno. Sairá frustrado. Agora, se você deseja apenas entretenimento com bordões fáceis, piadas politicamente incorretas e personagens que se desenvolvem como o esperado, você estará no caminho certo.
Diante de tudo exposto, eu não quis dar uma resposta a pergunta que norteia essa crítica. Ao invés disso, achei melhor lista minhas impressões e deixar que cada um tire suas próprias conclusões.
A trama girava em torno do misterioso Vital (Juliano Cazarré), que chega a uma cidadezinha do interior da Bahia corrido de Salvador por ter se envolvido em uma confusão. Assim que chega a cidade, ele logo se apaixona por Mira (Maria Paula), uma professora indisciplinada e que vive repetindo seu bordão ao longo dos 7 capítulos que compõem a trama: "É que eu sou poliglota". Tudo entre eles acontece na velocidade da luz, da atração sexual ao amor incondicional é menos que um pulo, talvez meio passo. Os perfis de ambos os personagens são interessantes por suas imperfeições, mas chatos e injustificáveis. Pelo menos para mim.
No microcosmo criado por Lucas Oliveira tudo é anacrônico, do perfil dos personagens, passando pelo humor utilizado até a sua ambientação: Ano de 2008. Tudo, segundo seu criador, é proposital, com intenção apenas de divertir o público. E para isso ele aposta em diversos perfis clichês, desnecessários e sem profundidade. E em muitos bordões. Haja bordão! A exceção, talvez, seja Derlane, a única personagem, que mesmo sendo estereotipada, é a única que consegue fugir de tal destino.
Se você for ler A Menor Culpa não busque complexidade, humor refinado e moderno. Sairá frustrado. Agora, se você deseja apenas entretenimento com bordões fáceis, piadas politicamente incorretas e personagens que se desenvolvem como o esperado, você estará no caminho certo.
Diante de tudo exposto, eu não quis dar uma resposta a pergunta que norteia essa crítica. Ao invés disso, achei melhor lista minhas impressões e deixar que cada um tire suas próprias conclusões.


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